Espacios. Vol. 34 (10) 2013. Pg. 14 5u73e


Os modelos recentes de transferncia de tecnologia e um estudo de suas caractersticas relevantes 634q4w

Recent technology transfer models and an evaluation of their relevant characteristics 3fn1u

Ronaldo Cruz DA SILVA 1, Milton VIEIRA JUNIOR 2 y Wagner Cezar LUCATO 1

Recibido: 21-08-2013 - Aprobado: 23-09-2013


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RESUMO:
Por meio deste trabalho buscou-se, com base na reviso da literatura, identificar modelos de transferncia de tecnologia relevantes desenvolvidos no perodo de 2000 a 2010. Nessa avaliao foi possvel identificar nove modelos de transferncia de tecnologia que foram aqui devidamente detalhados para permitir uma compreenso de sua estrutura com base na identificao de caractersticas como tipo, forma, modo e mecanismo de transferncia de tecnologia. Alm disso, este estudo examina de maneira conceitual o termo transferncia de tecnologia para permitir um melhor entendimento sobre esse tema, principalmente no que diz respeito s suas aplicaes e usabilidade. Finalmente a anlise dos modelos selecionados permitiu identificar um procedimento referenciado para a transferncia de tecnologia considerando as caractersticas comuns mais presentes nos padres estudados.
Palavras-chave: Transferncia de tecnologia; Modelos de transferncia de tecnologia; Mecanismos de transferncia de tecnologia;

ABSTRACT:
Based on literature review this research aimed to identify relevant technology transfer models developed in the 2000 / 2010 period. In this evaluation it was possible to identify nine relevant technology transfer models that were dully analyzed to enable an understanding of their structure based on the identification of key characteristics like type, form, mode and technology transfer mechanisms. In addition this paper conceptually evaluates the term technology transfer to allow a better understanding of that subject, mainly in relation to its application and usage. Finally the analysis of the selected models allowed the identification of a reference procedure for technology transfer considering the most frequent characteristics observed.
Keywords: Technology transfer; Technology transfer models; Technology transfer mechanisms.


1. Introduo 563dv

A transferncia de tecnologia est cada vez mais presente no cotidiano das organizaes, sejam elas, de pequeno, mdio ou grande porte, o que faz aumentar de maneira considervel estudos sobre esse processo. Surgem, assim, variados modelos desenvolvidos por fornecedores e/ou entidades para a transferncia de conhecimento cujas pesquisas tornam bvio que as empresas preferem recorrer a parceiros para gerar inovao, como afirmam Olazaran et al. (2009).

Do ponto de vista estratgico, pode-se dizer que essa agem de tecnologia vem favorecendo muitas empresas, o que, de certa forma, torna-as mais competitivas para atuar no cenrio globalizado. Tal expectativa est baseada na capacidade de criar e inovar, mantendo assim as empresas ativas no mercado. Porm, segundo Jagoda et al. (2009), a maioria das pequenas e mdias empresas (PMEs) usa a transferncia de tecnologia como estratgia-chave para reduzir suas despesas com pesquisa e desenvolvimento, e para responder rapidamente s mudanas no cenrio competitivo. No entanto, Tambunan (2007) alerta que, nesses casos, as pequenas e mdias empresas devem ter alguma competncia industrial e serem capazes de absorver a tecnologia ou o conhecimento transferidos.

Segundo Tambunan (2007) embora haja um grande corpo de literatura sobre a transferncia de tecnologia, no existem muitos trabalhos, especialmente estudos empricos, de como esse processo funciona nas PMEs, principalmente em pases em desenvolvimento. Diante deste aspecto, at mesmo para que se possa definir do que se trata o processo de transferncia de tecnologia, no presente artigo sero abordados, inicialmente, os principais conceitos desse tema, buscando caracterizar o processo de transferncia de tecnologia. Pretende-se contribuir com o entendimento geral desse processo, deixando evidente sua importncia para as organizaes e entidades que atuam no desenvolvimento de tecnologia.

Aps essa etapa, sero demonstrados alguns modelos de transferncia de tecnologia, procurando mostrar por meio deles como se d esse processo e o que necessrio para a sua transmisso, j que conforme Takahashi (2005) a quantidade de capacidade tecnolgica transferida depende em particular do modelo escolhido. Percebe-se, assim, a importncia da escolha adequada do modelo de TT (Transferncia de Tecnologia). Para isso necessrio conhecer de forma detalhada o modelo que est sendo proposto por uma entidade e/ou fornecedor, de modo que este possa trazer contribuies considerveis para o negcio, permitindo a fcil incorporao por parte do receptor.

Em seguida, o prximo item apresentado est relacionado s principais caractersticas dos modelos abordados nesta pesquisa, cujo objetivo verificar os pontos de destaques dos mtodos e suas etapas. Nesse sentido, procura-se saber se existe um modelo padro que possa ser aplicado e escolhido pelas organizaes, principalmente no que diz respeito s caractersticas dos modelos apresentados, pois, segundo Braga (2009), preciso selecionar a forma e o mecanismo apropriado da transferncia da tecnologia para que possa se estabelecer formas adequadas para medir o seu sucesso.

Por fim, nas consideraes finais, so apresentados os resultados obtidos com este estudo, procurado, inclusive, responder indagao que incentivou o desenvolvimento deste trabalho, ou seja: Quais os modelos de transferncias de tecnologia mais relevantes desenvolvidos nos ltimos 10 anos, suas principais caractersticas, pontos comuns e dissimilaridades.

2. Caracterizao do processo de transferncia de tecnologia 544e1f

Antes de caracterizar o termo transferncia de tecnologia, preciso deixar claro que este um mtodo utilizado por muitas organizaes, no processo de transferncia de know-how, independentemente do porte ou setor da economia que nas quais elas se inserem. Aqui uma entidade desenvolve e fornece a tecnologia, por meio de sua comercializao, e a outra, mais especificamente as empresas, absorvem e utilizam a tecnologia transferida; Via de regra, “o que se transfere o how-to-do (o como fazer), a capacidade de sua reproduo e uso em situaes determinadas, nem sempre (ou quase nunca) so transferidos os conhecimentos cientficos que geraram a tecnologia” (Miranda, Simeo, 2004). Takahashi (2005) completa com a definio de know-how ao dizer que: “a capacidade operacional consiste nas habilidades e informaes necessrias para operacionalizar, manter e consertar a tecnologia, isto know-how”, e finaliza afirmando que esse know-how pode ser obtido, principalmente, por meio de treinamento e de e tcnico do fornecedor.

Neste sentido, pode-se destacar a contribuio de Al-Ghailani e Moor (1995 apud Takahashi, Sacomano, 2002), que caracterizam transferncia de tecnologia como um processo pelo qual o conhecimento tecnolgico a de uma fonte para um recebedor, o que leva a crer que para esse processo funcionar, deve existir uma troca de interesses entre duas entidades, onde uma desenvolve e comercializa, e a outra adquire e implanta; ainda neste estudo, Takahashi e Sacomano (2002) junto pesquisa de outros autores, dizem que:

“a transferncia reconhecida como um processo complexo que engloba a identificao da tecnologia a ser transferida, a seleo dos modos (t ventures, cooperao de pesquisa, fuses, licenciamento, etc.) e mecanismos de transferncia (treinamento, seminrios, software, informaes tcnicas quanto ao uso e manuteno da tecnologia, intercmbio de profissionais, etc.) e a completa implementao e absoro da tecnologia”.

Uma outra abordagem que conceitua a transferncia de tecnologia pontuada por Prysthon e Schmidt (2002) na qual asseveram que a transferncia de tecnologia sobretudo a absoro de um modus operandi; completam ainda dizendo que: “a verdadeira transferncia de tecnologia ocorre quando o receptor absorve o conjunto de conhecimento que lhe permite inovar”. Outros pesquisadores tambm foram bastante enfticos ao apontar que a transferncia de tecnologia o processo de transferncia de descobertas cientficas de uma organizao para outra com a finalidade de desenvolvimento e comercializao, conforme apontado por Pvoa e Rapini (2010). J Etzkowitz, Gupta e Kemelgor (2010) consideram que a transferncia de tecnologia um papel hbrido, que incorpora elementos da cincia e de negcio em seu projeto profissional, fazendo a ponte entre a inveno e a criao de novas atividades econmicas. Na literatura acadmica, o termo transferncia de tecnologia refere-se principalmente ao movimento de know-how tcnico, conhecimento, ou tecnologia de uma organizao para outra (Bozeman, 2000 apud Harman, 2010).

Para Takahashi e Sacomano (2002):

“O termo transferncia de tecnologia pode ser definido como um processo entre duas entidades sociais, em que o conhecimento tecnolgico adquirido, desenvolvido, utilizado e melhorado por meio da transferncia de um ou mais componentes de tecnologia, seja ele o prprio processo ou parte dele, com o intuito de se implementar um processo, um elemento de um produto, o prprio produto ou uma metodologia”.

Para Rogers (2001), a transferncia o movimento da tecnologia atravs de um canal de comunicao entre um indivduo e uma organizao, ando de um para outro, e ainda, aponta que a inovao tecnolgica totalmente transferida quando h uma comercializao de um produto que vendido ao mercado. Neste caso, duas so as condies mnimas para que ocorra uma efetiva transferncia de tecnologia: o transferidor precisa estar disposto a transferir e o receptor precisa ter condies de absorver o conhecimento transferido (Takahashi, 2005).

Fica evidente nessas abordagens que a transferncia de tecnologia pode contribuir para que as empresas se tornem cada vez mais competitivas, estimulando a sua capacidade criativa e de inovao, despertando, inclusive, investimentos em P&D (Pesquisa & Desenvolvimento). Em alguns pases, nota-se at mesmo a iniciativa e apoio do Governo para estimular as organizaes a desenvolverem novas pesquisas, de acordo com sua rea de atuao, para que venham a ganhar vantagens competitivas.

3. Metodologia 4a4j21

Levando-se em conta os objetivos e as caractersticas propostas por este trabalho, decidiu-se por utilizar como mtodo central uma pesquisa qualitativa por meio de documentao indireta ou, mais precisamente, por meio de pesquisa bibliogrfica conforme Marconi e Lakatos (2010) e Nakano (2012). Como consequncia utilizou-se como base da reviso da literatura a contribuio de vrios autores, dentre os quais se destacam Szulanski, (2000); Sung e Gibson (2000); Rogers (2000); Takahashi e Sacomano (2002); Jarzemskis et al.(2008); Ivarsson e Gorschek (2009); Choi (2009); Jagoda et al. (2010) e Elpida et al.(2010)., todos essenciais para a apresentao dos modelos abordados neste trabalho.

Quanto seleo dos modelos procurou-se levar em considerao os padres de transferncia de tecnologia desenvolvidos no perodo de 2000 a 2010 (perodo de escolha dos pesquisadores), dentre os quais foram selecionados os 9 mais relevantes com base no nmero de citaes que cada um tem na literatura que trata do tema.

4. Apresentao dos modelos de transferncia de tecnologia 4c2u3b

Entender o processo de transferncia de tecnologia fundamental para quem est interessado em utilizar algum conhecimento que tenha sido desenvolvido por outra entidade. Isso porque, dependendo do que est sendo adquirido e/ou transferido, pode-se necessitar de alguns ajustes, principalmente quando se trata de transferncia de processos, estando assim, a empresa recebedora, disposta a utilizar o modelo escolhido de maneira plena para que obtenha os melhores resultados.

Com base na possvel diversidade de modelos de transferncia de tecnologia, sero apresentados neste trabalho os mais relevantes deles visando contribuir com o entendimento e com a escolha do modelo segundo os autores aqui abordados. No quadro 1 esto listados alguns dos modelos apresentados e/ou propostos entre 2000 e 2010, e que foram selecionados para fazer parte deste estudo.

Quadro 1 – Modelos abordados no perodo de 2000 a 2010 selecionados por este trabalho.

ANO

MODELOS SELECIONADOS

2000

Modelo 1 de Szulanski

2000

Modelo 2 de Sung e Gibson

2000

Modelo 3 de Rogers

2002

Modelo 4 de Takahashi e Sacomano

2006

Modelo 5 de Ivarsson e Gorschek

2008

Modelo 6 de Jarzemskis

2009

Modelo 7 de Choi

2010

Modelo 8 de Jagoda

2010 Modelo 9 de Elpida et al

Modelo 1 (Szulanski, 2000) 3e575v

O primeiro modelo abordado neste estudo o apresentado por Szulanski (2000), em que o autor acredita que a viso de processo permite uma anlise mais detalhada da evoluo das etapas de transferncia, considerando inclusive as dificuldades encontradas no processo; e completa dizendo que o modelo permite identificar essas diferentes fases durante a transferncia de tecnologia. Deste modo, o autor apresenta o seu modelo, conforme a figura 1.

Figuras artigo1a

Figura 1 – O processo de transferncia de conhecimento – Szulanski (2000)

Percebe-se que este modelo traz quatro estgios (iniciao, implementao, rampa de sada e integrao), considerados no processo de transferncia de conhecimento. A proposta do modelo em questo fazer com que seja acompanhado de perto cada um dos estgios para que a empresa no venha a ter problemas no futuro. Nele pode-se a qualquer momento tomar uma deciso para corrigir algo que possa impactar no sucesso do mesmo.

Conforme Szulanski (2000) em seu modelo so destacadas quatro etapas necessrias para que o processo de transferncia de conhecimento seja concludo. Suas principais caractersticas so:

  • Iniciao – a dificuldade neste incio identificar oportunidades para a transferncia. Complementa Szulanski (2000) dizendo que quando existe uma oportunidade de transferncia, como formar uma semente, para ento utilizar-se deste processo. Neste sentido preciso saber lidar com as diferenas encontradas dentro da organizao, reduzir as incertezas e mostrar que a fonte de transferncia de conhecimento respeitvel, mas para isso necessrio decidir se a busca desta oportunidade continua , tornando-a vivel.
  • Implementao – Aps a deciso da transferncia de conhecimento, a ateno se desloca para a troca de informao entre a fonte fornecedora e o destinatrio. Nesta fase, segundo Szulanski (2000), sero estabelecidos os laos entre os membros da fonte e o destinatrio, levando em considerao o fluxo de informao e os recursos que normalmente aumentam no pico desta fase. Ainda nesta etapa, a implementao depende de quo desafiadora a ponte de comunicao entre o doador da tecnologia e o seu donatrio, levando em considerao do preenchimento da lacuna tcnica deste ltimo.
  • Rampa de sada – pode-se considerar que o prximo item um escape para correo da rota antes da integrao. Segundo Szulanski (2000) a rampa de sada oferece uma janela de oportunidade para corrigir problemas inesperados do dia-a-dia, pois uma vez que o beneficirio comea a usar o conhecimento, possvel que tenha alguns problemas.
  • Integrao – nesta etapa que ser analisado se o desempenho est sendo satisfatrio. Em caso positivo, esse conhecimento a a ser rotineiro, tornando-se padro; caso contrrio, ao serem encontradas dificuldades nesse processo, pode acarretar o abandono dessa nova prtica.

Modelo 2 (Sung e Gibson, 2000) 1t15z

No segundo modelo, apresentado por Sung e Gibson (2000), os autores consideram que a transferncia de tecnologia e de conhecimento, assim como a sua aplicao e difuso, so a chave para a prosperidade econmica sustentvel na emergente economia global do sculo 21. Sendo assim, eles propem o seguinte modelo, conforme figura 2.

Figuras artigo2a

Figura 2 – Os quatro nveis de conhecimento e transferncia de tecnologia segundo Sung e Gibson (2000)

Inicialmente esse modelo foi proposto por Gibson e Slimor nos anos 90, porm com o ar dos anos o modelo sofreu alguns ajustes e tratado aqui por Sung e Gibson (2000) e no qual levam-se em conta quatro nveis essenciais para se transferir tecnologia e conhecimento, conforme segue:

  • Nvel 1 (criao) – nesse nvel no qual so elaboradas as pesquisas para a criao e desenvolvimento do conhecimento e/ou tecnologia,. Segundo Sung e Gibson (2000), os resultados so anunciados por meio de publicaes de pesquisa, DVDs, teleconferncias, notcias, e outros meios.
  • Nvel 2 (compartilhamento) – Neste estgio o conhecimento desenvolvido na etapa anterior compartilhado com terceiros, por meio da transferncia desse conhecimento para uma outra entidade. O sucesso do compartilhamento ocorre quando o conhecimento e a tecnologia so transferidos por meio de pessoas, respeitando os limites funcionais ou organizacionais, e so aceitos e compreendidos pelos usurios.
  • Nvel 3 (implementao) – Na etapa de implementao coloca-se em prtica o conhecimento desenvolvido, e neste item so feitos alguns testes para validar a sua eficincia. Segundo Sung e Gibson (2000), para que o sucesso ocorra, os usurios do conhecimento e da tecnologia, devem ser os recursos necessrios para implement-la, completando ainda ao dizerem que esse processo pode ocorrer dentro da organizao em termos de fabricao, processos, servios ou melhores prticas.
  • Nvel 4 (comercializao) – aps as trs etapas que antecedem a comercializao, esse o momento de “vender” o conhecimento e/ou tecnologia que foi desenvolvida, fazendo com que pessoas e entidades busquem adquirir esse conhecimento. Segundo Sung e Gibson (2000), o sucesso medido a partir do retorno do investimento (ROI) ou da sua participao no mercado agregada pela tecnologia ou conhecimento transferidos..

Modelo 3 6u365y

O modelo 3 proposto por Rogers et al. (2000), no qual os autores afirmam que um modelo linear do processo de inovao e desenvolvimento pode no levar em conta os fatores externos ambientais, tais como a demanda do mercado ou mudanas regulatrias, que podem influenciar no processo de inovao tecnolgica. Para tanto os autores sugerem o modelo sumarizado na figura 3 como forma de validar a eficcia da transferncia de tecnologia.

Figuras artigo3a

Figura 3 – Processo de transferncia de tecnologia a partir de uma pesquisa desenvolvida em universidade – Rogers et al. (2000)

Na abordagem de Rogers et al. (2000), os autores destacam como caracterstica principal a importncia de se fazer investimentos para criar e/ou desenvolver novas invenes que possam gerar ganhos no futuro. Ainda nesse sentido, mostram o quanto isso essencial para o desenvolvimento de uma organizao, principalmente quando se trata de direitos autorais e do seu retorno financeiro por meio do uso das patentes e da transferncia de tecnologia. Sendo assim so considerados seis estgio para que seja implementado esse processo: o nmero de divulgaes da inveno, o nmero de pedidos de patente depositados, o nmero de licenas para uso e execuo da tecnologia, o nmero de licenas cedidas para ganhos de rendimentos com tecnologia, o nmero de licenas para ganhos e direitos autorais e o nmero de empresas dispostas a iniciar e utilizar a tecnologia desenvolvida (baseado em uma tecnologia licenciada pelo escritrio da universidade de licenciamento de tecnologia).

Modelo 4 406q2s

O modelo conceitual proposto por Takahashi e Sacomano (2002) trata dos elementos essenciais para o sucesso da transferncia de tecnologia, bem como, os seus fatores de sucesso, conforme figura 4. Neste modelo os autores ressaltam o objeto de estudo do seu trabalho que analisar os fatores e as relaes que afetam o sucesso da tecnologia transferida.

O modelo de Takahashi e Sacomano (2002) foi elaborado para representar a estrutura terica a fim de estudar o sucesso de projetos de transferncia de tecnologia em empresas do setor farmacutico. Nesse sentido os autores acreditam que o sucesso da transferncia de tecnologia definido pelo grau em que a empresa recebedora pode aumentar seu domnio tecnolgico e/ou seu desempenho por meio da tecnologia importada (Takahashi, Sacomano, 2002).

Figuras artigo6

Figura 4 – Modelo conceitual – Adaptado de Takahashi & Sacomano (2002).

Em 2005, Takahashi voltou a abordar o modelo conceitual em um de seus artigos, cujo tema diz respeito transferncia de conhecimento tecnolgico, no qual so abordados os elementos tratados no modelo apresentado na figura 4 (Takahashi, 2005). As principais caractersticas do modelo conceitual de Takahashi e Sacomano (2002) dizem respeito ao sucesso da tecnologia transferida e os fatores de sucesso. Nesse sentido, destacam-se os seguintes pontos:

  • Capacidades tecnolgicas – se referem habilidade de compreender, utilizar, adaptar e desenvolver tecnologia, (Wong,1995 apud Takahashi, Sacomano, 2002). Nesta fase, consideram-se algumas etapas para absoro da tecnologia,: domnio de operar a tecnologia, domnio de manter, domnio de reparar, domnio de modificar, domnio de co-desenvolver um produto e/ou servio e domnio de inovar.
  • Desempenho alcanado com a tecnologia transferida –este item diz respeito aos resultados e/ou objetivos alcanados com a tecnologia transferida, na qual o melhoramento tecnolgico um dos fatores determinantes no aumento da produtividade do mercado, da qualidade e da competitividade (Takahashi, Sacomano, 2002).
  • Capacidade de absoro – conforme Cohen & Levinthal (1990 apud Takahashi, Sacomano, 2002), consideram capacidade de absoro como a habilidade de a empresa reconhecer o valor de um novo conhecimento, assimila-lo e aplica-lo para fins comerciais.
  • Capacidades gerenciais – que compreendem uma srie de habilidades, conhecimentos e experincias que uma pessoa deve ter para desempenhar certas funes gerenciais de maneira eficaz (Takahashi, Sacomano, 2002).
  • Modos de transferncia da tecnologia – Conforme Takahashi e Sacomano, (2002), os diferentes modos de transferncia auxiliam a empresa recebedora da tecnologia a aprender e a desenvolver novos conhecimentos, habilidades e capacidades tecnolgicas.

Modelo 5 315z1h

O prximo modelo o o apresentado por Gorschek et al. (2006 apud Ivarsson, Gorschek, 2009), no qual os autores relatam a existncia de vrios modelos de transferncia de tecnologia em engenharia de software e sugerem um modelo geral para transferir tecnologia, conforme mostra a figura 5.

Figuras artigo4a

Figura 5 – Processo de transferncia de tecnologia – Adaptado de Gorschek et al. (2006 apud Ivarsson, Gorschek, 2009).

Para Ivarsson e Gorschek (2009), o primeiro o de seu modelo a inovao, pois onde a ideia nasce e uma tecnologia desenvolvida. Aps, a tecnologia testada e avaliada em diferentes configuraes, de um laboratrio para a indstria, utilizando diferentes tipos de mtodos de pesquisa. O segundo a validao esttica da tecnologia, a qual envolve, muitas vezes, a experimentao para investigar os conceitos bsicos da tecnologia, a fim de resolver os problemas. Aqui feito um teste em projetos de produo, antes da criao da tecnologia. ando esse estgio, dado os resultados da validao esttica, volta-se para o o da inovao e aperfeioamento da ideia, ou ento, a-se adiante, para a validao dinmica, buscando desta forma, testar a ideia em um cenrio da vida real. A validao dinmica realizada em estudos de caso em qualquer projeto real de software, ou em projeto-piloto destinados a menores avaliaes da tecnologia em questo. A ltima etapa do processo de transferncia de tecnologia liber-la para utilizao, sendo bastante til, de acordo com sua amplitude, mostrar que est pronta para ser usada.

Modelo 6 d5eq

No modelo apresentado por Jarzemskis et al. (2008) destacam-se o papel e a iniciativa do governo da Litunia para com o desenvolvimento das pequenas e mdias empresas (PMEs), principalmente no que se refere inovao e transferncia de tecnologia. Segundo o autor, no existia poca da proposta, na Litunia, uma interao entre a academia e as empresas, o que de certa forma dificultava o processo de crescimentos das PMEs, necessitando assim mais interveno do governo para incentivar esse processo (Figura 5).

Este modelo proposto por Jarzemskis et al. (2008) tratam da importncia e/ou do papel do governo para com o desenvolvimento das empresas de pequeno e mdio portes, mais especificamente na Litunia. Nesse sentido, destaca-se nas etapas do modelo abordado pelos autores, a conexo entre as incubadoras criadas nas universidades e as PMEs, incentivando que tenham uma interao entre si. Diante disso, o objetivo bsico da incubadora de empresas um estmulo de fundar novas empresas e a criao de um ambiente de consultoria de apoio com oportunidades de “sobrevivncia” e desenvolvimento de novas empresas. O outro o diz respeito a investimentos em abertura de novos laboratrios de pesquisas e tambm no que diz respeito aos parques cientficos.

Figuras artigo7

Figura 6 – Inovao e modelo de transferncia de tecnologia da Litunia – Adaptado de Jarzemskis et al. (2008).

Modelo 7 1k682l

Um novo modelo de transferncia de tecnologia traz vantagens competitivas para um pas, afirma Choi (2009), e acrescenta dizendo que cada vez mais o uso da tecnologia est associado capacidade de gerar inovao. Para tanto, o papel da populao de suma importncia, at mesmo para absorver as novas tecnologias e incorpor-las no processo de produo, no qual o seu sucesso depende da facilidade que as pessoas tm para assimilar, adaptar, modificar e gerar novas tecnologias. Quando transferncia de tecnologia bem sucedida, produz um grande impacto sobre o avano de uma nao. o que mostra Choi (2009) no seu modelo de transferncia de tecnologia, conforme a figura 7.

Nesse modelo, Choi (2009) faz uma comparao entre a transferncia de tecnologia e uma rvore em crescimento: a copa da rvore o processo de transferncia de tecnologia, que s vai acontecer e render frutos (inovaes) se houver sustentao no tronco da rvore (a qualidade de capital humano disponvel). Para tanto, preciso que haja fertilizao (por meio de educao e treinamento do capital humano) e iluminao do sol (planos de desenvolvimento).

Modelo TT

Figura 7 – Modelo de mudana de transferncia de tecnologia – Adaptado de Choi (2009).

Modelo 8 2w491d

O modelo stage-gate proposto por Jagoda et al. (2010) parte da premissa de que no cenrio atual a transferncia de tecnologia uma parte importante da estratgia de negcios da empresa, afirmando que “as empresas esto cada vez mais dependentes da transferncia de tecnologia para lidar com a complexidade da melhoria dos produtos, com as exigncias dos clientes e com o aumento da presso competitiva”.

Sendo assim, Jagoda et al. (2010) apresentam o modelo ilustrado na figura 8:

Figuras artigo5a

Figura 8 – “Stage-gate” modelo internacional de transferncia de tecnologia – Adaptado de Jagoda et al. (2010).

bastante evidente que o modelo internacional de transferncia de tecnologia de Jagoda et al. (2010), denominado “stage-gate”, muito detalhado e segue vrias etapas durante o seu processo de desenvolvimento, ando por estgios e portas, cada qual com uma contribuio especfica em cada uma das trs etapas do processo, a saber: iniciao, planejamento e execuo e avaliao. Segundo Lonseth et al. (2009) o modelo “stage-gate” foi inicialmente abordado por Cooper (2001) e aps sofrer algumas adaptaes, foi apresentado por Jagoda e Ramanathan (2003, 2005) e novamente por Jagoda et al. (2010) tendo como caracterstica principal as trs etapas macros j descritas. Alm disso, possui vrios subitens considerados como estgios e portes, conforme ilustra a figura 8.

Modelo 9 686a71

O modelo de Elpida et al (2010) baseia-se no processo de spin-off de tecnologia, no qual empresas so criadas para comercializar a tecnologia desenvolvida em centros de pesquisa e/ou universidades (Pirnay et al., 2003 apud Elpida et al., 2010). Nesse modelo devem existir um Ambiente Operacional, uma Ao Central Empreendedora (desenvolvida no contexto da cultura organizacional existente) e uma Estrutura de e (Figura 9).

Figura 9 – Modelo Cadeia de Spin-Off – Adaptado Elpida et al. (2010).

Com a combinao desses trs eixos principais (operacional, estrutural e de ao) que se torna possvel realizar a difuso da tecnologia desenvolvida em centros de pesquisa e desenvolvimento e/ou universidades, numa cadeia de spin-off. No ambiente operacional devem ser identificadas:

  • As necessidades de mercado – a adequao dos novos conceitos gerados nos centros de pesquisa e/ou universidades s necessidades do mercado consumidor considerada um fator crtico para o sucesso do spin-off;
  • A disponibilidade de capital humano – o papel desempenhado pelo capital humano no processo de spin-off considerado fundamental, uma vez que a experincia e as habilidades inventivas so fatores crticos em qualquer equipe de desenvolvimento;
  • As polticas governamentais – o incentivo ao surgimento de incubadoras, escritrios de transferncia de tecnologia, centros de empreendedorismo, entre outras formas, deve ser estabelecido por polticas governamentais, a fim de conectar financiamentos pesquisa a resultados que reportem ao empreendedorismo;
  • Uma estrutura regulatria – regulamentaes incentivando o spin-off em diversos mbitos (local, regional, nacional e at mesmo global) devem ser estabelecidas. Isso envolve a definies de taxas e subsdios que permitam o surgimento de novos negcios provenientes do processo de spin-off.

A estrutura de e ao spin-off o modelo prev a existncia de fontes de capital e instituies ponte. Alm disso, a ao central empreendedora caracteriza-se por trs estgios: o desenvolvimento do conceito de nova tecnologia, o desenvolvimento do conceito de negcio, e a captao de recursos, prprios ou de terceiros,

5. Critrios estabelecidos para fazer a comparao entre os modelos 4v5g2n

As principais caractersticas dos modelos apresentados, elencadas no Quadro 2, permitem que seja feita a comparao entre estes. A forma utilizada para fazer essa comparao leva em conta as etapas propostas em cada modelo, o objetivo principal de cada um deles, o mtodo de TT, o processo e as etapas que cada um deles utiliza na sua abordagem.

As caractersticas relacionadas tm como foco facilitar a comparao entre os modelos apresentados. Neste sentido, nota-se que cada qual tem a sua originalidade, porm algumas das caractersticas acabam se assemelhando inclusive no que diz respeito ao objetivo, pois alguns dos modelos abordados tm como foco principal o fator inovao, seja por meio das pessoas, processos ou no desenvolvimento de novas tecnologias. Ressalte-se, ainda, que foi tratado tambm o estgio inicial, que de certa forma poder esclarecer do que se originou o desenvolvimento do modelo de transferncia de tecnologia exposto pelos autores considerados.

Quadro 2 – Caractersticas bsicas dos modelos de TT

Para fazer a comparao entre os modelos apresentados, so tambm levados em considerao os seguintes elementos identificados como integrantes de um procedimento para a transferncia de tecnologia (Quadro 3):

  • Tipo de transferncia de tecnologia – se o modelo favorece as transferncias do tipo Spin-off (a tecnologia desenvolvida por uma organizao federal e transferida ao setor privado) ou Spin-on (se refere s tecnologias viveis comercialmente, desenvolvidas por organizaes privadas, mas com potencial aplicao em organizaes privadas) ou Dual-use (co-desenvolvimento da tecnologia por uma organizao pblica e privada), conforme proposto por Braga (2009);
  • Forma de transferncia de tecnologia – identificar qual forma de transferncia a mais adequada para cada modelo: iva (o receptor da tecnologia pesquisa a tecnologia mais adequada, por meio do contato com quem desenvolveu a tecnologia, examinando seus resultados de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), Semi-ativa (auxilia o receptor da tecnologia a identificar a melhor tecnologia disponvel para aplic-la ao seu negcio, e nesse caso que entra o apoio do agente de transferncia de tecnologia) ou Ativa (uma pessoa, ou um grupo, possui responsabilidade de verificar as possibilidades de utilizao de uma determinada tecnologia e se ela est apta a atender s necessidades de mercado), conforme definido por Braga (2009);
  • Modo de transferncia de tecnologia – perceber qual modo de TT cada modelo prope: Licenciamento; Cooperao em Pesquisa; Turnkey; t-venture; ou Investimento Estrangeiro, conforme sugerido por Takahashi (2005);
  • Mecanismo de transferncia de tecnologia – apontar qual o mecanismo de TT sugerido (ou percebido) em cada modelo: Treinamento; Seminrios; Informaes Tcnicas; Intercmbio de Profissionais; Softwares (Takahashi, Sacomano, 2002).

A comparao dos modelos se d ento por meio dos critrios apresentados na proposta de procedimentos para a transferncia de tecnologia e das caractersticas de cada modelo, o que permite identificar, segundo esses fatores, quais modelos seguem a mesma linha e/ou abordagem, podendo-se inclusive classifica-los quando ao tipo de TT, forma de TT, modo de TT e mecanismo de TT (Quadro 4).

Quadro 3 – Elementos dos procedimentos de TT

No que se refere ao tipo de TT, os modelos 1, 2, 3, 4, 7 e 8 preconizam as transferncias do tipo Spin-on, diferentemente dos modelos 5 (Dual-use) e 6 e 9 (Spin-off).

A forma de TT ativa a adotada na maioria dos modelos estudados (1, 2, 3, 6, 8 e 9); os modelos 5 e 7 adotam a forma iva e o modelo 4 preconiza a TT semi-ativa. Em termos de modo de TT, prevalece a Cooperao em Pesquisa, encontrada nos modelos 2, 4, 5, 7 e 8. O modelo 1 sugere que a TT se d pelo modo Turnkey; o modelo 3 preconiza o Licenciamento e o modelo 6 prope a ocorrncia de t-ventures (algo tambm percebido no modelo 9). E o mecanismo de TT mais utilizado dentre os modelos estudados o de Treinamentos (modelos 1, 4, 7, 8 e 9). O ree de Informaes Tcnicas percebido nos modelos 2 e 3, e parcialmente no 9; e os Seminrios so a forma preconizada pelos modelos 5 e 6.

Quadro 4 – Classificao dos modelos de transferncia de tecnologia segundo proposta de procedimentos apresentada.

Diante do exposto pode-se propor um procedimento referenciado para a transferncia de tecnologia que considere as caractersticas comuns mais presentes nos modelos estudados. Assim, esse procedimento referenciado envolveria uma TT do tipo spin-on, realizada de forma ativa, por meio de cooperao de pesquisa utilizando-se de mecanismos de treinamento para efetiv-la, como sumariza a figura 10.

Figura 10. Proposta de modelo referenciado de transferncia de tecnologia

6. Consideraes finais 2z2j42

O processo de TT fundamental para qualquer tipo de organizao, principalmente aquelas que buscam a inovao de seus processos, produtos ou servios. Sendo assim, a utilizao de um modelo de transferncia de tecnologia, pode viabilizar esse processo de modo que a empresa se sinta mais confortvel ao utiliza-lo. No entanto, necessrio escolher o modelo que melhor atenda s expectativas e caractersticas da empresa, levando-se em conta as particularidades existentes em cada um dos modelos apresentados. Por isso, o conhecimento da estrutura e das minudncias de cada um so de importncia relevante para quem decida avalia-los para implementao. Esse foi o foco central deste trabalho.

Quanto utilizao dos modelos analisados, percebe-se que alguns so mais fceis de implantar devido quantidade de etapas para transferir conhecimento e/ou tecnologia, enquanto outros, devido a sua complexidade, tornam-se de mais difcil aplicao, porm sem colocar em risco a eficcia do processo de transferncia de tecnologia, desde que sejam adequadamente implantados.

Finalmente, a anlise e comparao dos padres de transferncia de tecnologia estudados neste artigo permitiu identificar um procedimento referenciado pelo que aqui se exps e que pode evidenciar as caractersticas mais presentes nas avaliaes feitas. Esse processo referenciado envolveria uma transferncia de tecnologia predominantemente do tipo spin-on, alcanada de forma ativa, atravs da cooperao de pesquisa por meio de mecanismos de treinamento para implement-la.

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1 Universidade Nove de Julho – SP – Brasil
2 Universidade Nove de Julho – SP – Brasil. Autor correspondente: [email protected]


Vol. 34 (10) 2013
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