Espacios. Vol. 29 (1) 2008. Pg. 12

Anlise da Cooperao Universidade-Empresa como Instrumento para a Inovao Tecnolgica 2r4re

Analysis of the cooperation University-Companies like instrument for the technological innovation 4f4r

Anlisis de la cooperacin Universidad-Empresa como instrumento para la innovacin tecnolgica

Luiz Alberto Cardoso Dos Santos 1, Joo Luiz Kovaleski 2 y Luis Alberto Pilatti 3


Contenido 293v5k


RESUMO:
H mais de sete dcadas atrs j se observava que o uso da criatividade voltada para aplicaes mercadolgicas seria o catalisador do crescimento econmico dos pases em desenvolvimento, mas para que isto ocorresse de forma sistmica, seria necessrio o desenvolvimento de uma infra-estrutura de Cincia e Tecnologia. Aqui entra o relacionamento cooperativo entre o governo, as universidades e as empresas. Neste artigo a nfase ser dada ao relacionamento entre universidades e empresas tendo como objetivo fazer uma anlise do uso do modelo da Gr-Bretanha, quanto seleo das caractersticas e interesses do mundo acadmico e empresarial, tendo como e, a dinmica dos empresrios e pesquisadores dos EUA.
Palavras chiaves: Inovaco tecnolgica, Tringulo de Sbato, Cooperao Universidade-Empresa

ABSTRACT:
It has been more than seven decades that the use of the creativity related to marketing application is observed as the catalyst of the economic growth of the countries in development, but for it to occur in a systemic way, it would be necessary the development of an infrastructure of Science and Technology. Here it enters the cooperative relationship between the government, the universities and the companies. In this article it will be emphasized the relationship between universities and companies, aiming the analysis of the use of Great Britain model, as regards the selection of the characteristics and interests of the business and academic world based on the dynamic of the businessmen and researchers of the U.S.A.
Key words: Technological innovation, Triangle of Sabato, Cooperation University-Company


RESUMEN:
Durante siete dcadas se ha observado que el uso de la creatividad dirigida hacia su comercializacin ha sido el catalizador del desarrollo econmico de los pases en vas de desarrollo, pero para que esto ocurriera de forma sistmica, sera necesario el desarrollo de una infraestructura de ciencia y tecnologa. Aqui entra el relacionamiento cooperativo entre el gobierno, las universidades y las empresas. En este articulo se hace nfasis en el relacionamiento entre universidades y empresas teniendo como objetivo hacer un anlisis del uso del modelo de Gran Bretaa, en cuanto a la seleccin de las caractersticas e intereses del mundo acadmico y empresarial, teniendo como e la dinmica de los empresarios e investigadores de EUA.
Palabras claves: Innovacin tecnolgica, Tringulo de Sbato, Cooperacin Universidad-Empresa.

1. Introduo 563dv

A concorrncia com os pases desenvolvidos em disputa com o mercado global parece, primeira vista, est aprofundando ainda mais a lacuna existente para com os pases emergentes e mais ainda com os pases subdesenvolvidos. Mesmo com a reduo virtual das distncias entre os diversos mercados com o crescimento das tecnologias de interligao, proporcionando uma disputa mais igualitria entre os cidados do mundo (THOMAS FRIDEMAN, 2005), situao esta que atingi o Brasil diretamente. Nem todos os governos perceberam a urgncia de ampliar sua base tecnolgica no mercado local para acompanhar o desenvolvimento social gerado pelas mesmas.

H mais de setenta anos atrs, Schumpeter dizia que a inovao seria o alicerce para o desenvolvimento econmico de qualquer pas.

J, h quase quarenta anos atrs, Sbado e Botana propam uma orientao para o desenvolvimento dos pases da Amrica Latina, que at hoje faz parte da pauta de discusso sobre os caminhos a serem seguidos por estes pases. Os mesmos propam que somente com o investimento em uma estrutura slida de Cincia e Tecnologia (C&T) os pases emergentes e os pases subdesenvolvidos alcanariam um crescimento sustentvel, lanando-os ao patamar de pases desenvolvidos, e que este ambiente de C&T seria formado com a cooperao entre governo, universidades e empresas.

Esta relao tambm conhecida como “Tringulo de Sbato”, o qual ser explicitado no desenvolvimento do artigo.

A ateno ser dada base deste tringulo relao universidade-empresa, as quais, apesar de (ou por) possurem objetivos distintos, tende a dar bons resultados em mdio prazo, por haver uma complementaridade mtua, muitas vezes no percebida por ambos.

O objetivo deste fazer uma anlise de como a interao universidade-empresa pode ser possvel, conhecendo-se os seus objetivos e vises prprias de cada rea, baseando-se no modelo seleo de pesquisa utilizada pela Gr-Bretanha e a dinmica norte-americana.

Esta pesquisa classificada das seguintes formas: a) Quanto a sua natureza considerada uma pesquisa aplicada; b) Quanto forma de abordagem do problema considerada uma pesquisa qualitativa; c) Quanto aos seus objetivos uma pesquisa exploratria; d) Quanto aos procedimentos tcnicos pesquisa bibliogrfica.

Nos prximos itens ser visto alguns conceitos quanto a Inovao; a anlise do “Tringulo de Sbato”, mostrando principalmente a interao universidade-empresa; o modelo da Gr-Bretanha para a diviso de pesquisa de acordo com a tendncia para os objetivos da universidade e da empresa; a anlise da dinmica dos Estados Unidos da Amrica (EUA) na relao universidade-empresa em comparao com o Brasil e os benefcios que esta relao pode propiciar para ambos.

2. Inovao Tecnolgica n215s

Para Muesse apud Reis (2005, p. 42), “inovao tecnolgica pode ser definida como uma nova idia, um evento tcnico descontnuo, que, aps certo perodo de tempo, desenvolvido at o momento em que se torna prtico e, ento, usado com sucesso”.

O Manual Frascati (2002) conceitua a inovao cientfica e tecnolgica como a transformao de uma idia num produto vendvel, novo ou melhorado, ou num processo operacional na indstria ou no comrcio, ou num novo mtodo de servio social.

A conceituao de inovao tecnolgica est condicionada a trs fatores: a) ineditismo no mercado a ser introduzido (matria-prima, engenharia, design, processo); b) aceitvel pela sociedade e; c) que seja rentvel para a empresa ou pessoa que introduziu a inovao.

O Manual Oslo (1997) cita que o trabalho de Joseph Schumpeter em muito influenciou as teorias da inovao. Seu argumento de que o desenvolvimento econmico conduzido pela inovao por meio de um processo dinmico em que as novas tecnologias substituem as antigas, um processo por ele denominado “destruio criadora”. O mesmo props que inovaes “radicais” engendram rupturas mais intensas, enquanto inovaes “incrementais” do continuidade ao processo de mudana. Schumpeter (1934) props uma lista de cinco tipos de inovao:

a) introduo de novos produtos produtos estes inditos mundialmente, ou simplesmente no mercado em que ser inserido;

b) introduo de novos mtodos de produo no verificados no meio industrial onde ser inserido e que tenha como base uma nova descoberta cientfica;

c) abertura de novos mercados estes mercados podem ser novos ou preexistentes;

d) desenvolvimento de novas fontes provedoras de matrias-primas e outros insumos;

e) criao de novas estruturas de mercado em uma indstria ou o rompimento de uma posio de monoplio.

O processo inovativo de um pas tem sido o diferencial para o crescimento econmico e social e desde 1934, Schumpeter, como primeiro autor a citar explicitamente a inovao como centro para o desenvolvimento econmico, dizia que haveria dois aspectos importantes para o processo inovativo:

a) a importncia central das empresas como agentes propulsores do processo, correlacionando possibilidade de obteno de lucros econmicos diferenciais em virtude da introduo de inovaes no mercado;

b) definio ampla de inovao abrangendo no somente a introduo de novos produtos e processos, mas tambm as novas formas de organizao empresarial, novos mercados e novas fontes de matrias-primas.

Segundo Cassiolato (1996), Os impactos econmicos da introduo de inovaes se desdobram em dois “momentos” particulares:

a) obteno de ganhos econmicos a partir da introduo da inovao em determinado mercado;

b) “difuso” de novas tecnologias pelos agentes inseridos nesses ambientes, uma vez que os resultados obtidos a partir das mudanas tecnolgicas tenham se mostrado economicamente compensadores.

V-se que a inovao tecnolgica interfere no s em ganhos financeiros para o mercado, mas que a introduo destas novas tecnologias beneficia socialmente o pas, criando um ambiente de C&T que ciclicamente induz a outras inovaes.

Percebendo-se que a criao de um ambiente inovativo trs resultados favorveis claros para as empresas e o pas, a-se a analisar a proposta de Sbato e Botana que afirmavam a necessidade de haver programas permanentes de C&T, que mais adiante se ver que a base para a inovao tecnolgica, conforme citado no pargrafo anterior.

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1. Estudiante Maestra en Ingeniera de Produccin de la Universidad Tecnolgica de Paran (UTFPR) - [email protected]
2.
(UTFPR) [email protected]
3.
(UTFPR) [email protected]

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